Quantas vezes você já se sentiu desafiado(a) a mudar mas acabou retornando ao padrão antigo? Desistiu achando que não era possível?

Atravessamos um processo de profunda mudança em todos os níveis: pessoal, profissional, relacional e social. As atividades do cotidiano, que já estavam adequadas em nossa memória, em função das circunstâncias, tiveram que se modificar, e isso causou um impacto gigantesco em nossas vidas.

Mudar significa se abrir para o movimento, sair do conforto daquilo que conhecemos, do já foi explorado. Mudar o nosso comportamento é um desafio, é uma das coisas mais difíceis que nós podemos fazer. O nosso cérebro é resistente a mudanças, a gastar energia, ele se ocupa em manter a sobrevivência e se possível, com o menor esforço.

Vamos falar aqui de mudanças consistentes, que valem a pena, que se sustentam a longo prazo. Vamos entender que mudar significa fazer o nosso sistema nervoso trabalhar a nosso favor, compondo redes neurais que facilitem a mudança de maneira positiva, em todas as áreas da vida.

Por isso, precisamos de razões positivas, com recompensas contundentes, para que possamos aceitar o desafio de mudar. Procure mudar um hábito por vez, de maneira clara, estabeleça metas palpáveis e crescentes. Realize pequenas mudanças com consistência e persistência. A partir do momento que você domina um passo, impulsione para o outro e assim por diante.

Durante o processo de mudança, o fracasso muitas vezes vem vestido de oportunidade, onde se encontra o maior ganho, a sinalização necessária para você ajustar a rota e seguir em frente. Os fracassos ocorrem para ajustar a direção, não para desistir, tenha em mente essa premissa.

Por isso, é importantíssimo você estar comprometido com a mudança, procurar se desapegar de querer o resultado final, logo no início, esteja consciente de que a mudança é um PROCESSO.

A flexibilidade cognitiva sugere a impermanência, a inovação, sair do convencional. Na verdade, muitos clamam por mudanças no governo, mudanças sociais, mudança no sistema de saúde, mas quando a mudança se faz presente em sua vida, elas reclamam, querem ficar no que sempre fizeram, no convencional. Lembre-se: para enxergar a mudança fora de nós, precisamos realizar primeiro dentro de nós, eis o caminho.

O QUE FAZER?

Proponho um exercício para ser praticado: caminhe a pé pelas ruas da cidade, ou caminhe em um parque, observe as pessoas, seus movimentos, o que elas estão falando, apenas observe e permita-se sentir o que acontece ao seu redor.

Permita-se sentir bem consigo mesmo, com sua própria companhia. Ao voltar para casa anote o que você sentiu, os pontos que considera inspiradores, as necessidades que encontrou, suas emoções e sentimentos. Repita esta ação, semanalmente. Inspire-se nas novas necessidades destes novos tempos.

O pensamento crítico – no sentido de ser capaz de se questionar e questionar o mundo de maneira curiosa e comprometida – consiste em uma valiosa ferramenta, em busca de soluções inspiradoras para a mudança. O pensamento crítico nada tem a ver com julgamentos, mas um questionamento embasado em observações construtivas para gerar mudanças.

Realize pequenas mudanças diárias que há muito você gostaria de ter feito: experimentar um novo alimento, acordar mais cedo e ir caminhar, respirar profundamente mais vezes ao dia, agradecer pelas dádivas recebidas da vida. Aprecie mais a natureza, delicie-se com aromas naturais que evocam a alegria, a tranquilidade, a fraternidade.

Sintonize-se com pessoas que te fazem bem, trabalhe para o seu bem-estar, afinal, ninguém pode oferecer a alguém, o que não ofereceu a si mesmo.

Ofereça recompensas diárias a você pelas pequenas mudanças que realizou no dia, é fisiológico, nosso cérebro precisa de recompensa para manter ou criar um novo comportamento. Há um autor que disse: A vida é mudança, enquanto estiver mudando estará vivendo.

Qual mudança você começará, hoje?

As pequenas mudanças pessoais carregam o poder de mudar a sua vida, a sociedade e o mundo!

In Lack’Ech!

Regina S A Manzochi

Fouder da MZ® Aromas e Alquimia